Seguindo a tônica dos últimos meses, dezembro também trouxe desafios adicionais ao panorama macroeconômico, trazendo como consequência imediata, um forte aumento da volatilidade, gerado por incertezas e instabilidade econômica, com reflexo nas taxas de câmbio e juros.
Fechamos o ano de 2024 com perdas, mas acima do nosso benchmark (Ibovespa) e também com uma performance melhor que muitos dos nossos pares e com uma menor volatilidade.
Assim, o Biguá Venture Value Fia fechou o ano com uma perda de 9,5%, versus 10,35% do Ibovespa.
Seguimos, assim, com uma gestão ativa e na busca de alternativas de proteção diante de um cenário desafiador para o ano de 2025, mas atentos a qualquer movimento que possa reverter essa condição.
Vamos aos resultados do mês.
Em dezembro, o Biguá Venture Value FIA teve uma queda de 2,21%, enquanto o índice Ibovespa perdeu 4,28%.
Nas janelas mais longas (5 anos), estamos com uma rentabilidade de 11,34% em 60 meses contra 4,01 % da bolsa, no mesmo período.
Apesar dos últimos anos muito difíceis para a renda variável, a rentabilidade anualizada em 10 anos segue acima de 15%.
Dentre os destaques positivos no mês, tivemos as ações da Tupy com alta de 15,6% e da Klabin com 5,3%.
Pelo lado das quedas tivemos as ações da Dexco e da Intelbras com baixas de 17,3% e 15,9%.
Com a piora dos riscos cambiais e climáticos que impactam a Intelbras, decidimos aguardar a melhora das circunstâncias e liquidar a posição na empresa.
Como dissemos anteriormente, optamos, por hora em aumentar o caixa, com a venda de algumas posições que consideramos mais fragilizadas com as novas perspectivas, com o objetivo de reduzir a volatilidade da carteira sem perder aderência ao nosso benchmark.
Reiteramos, que diante da atual inércia dos nossos governantes, o processo de reprecificação de ativos deve seguir piorando, antes que comece uma recuperação, mas, como mostra a experiência, podem gerar bons ganhos no futuro aos persistentes.
Bom é isso!!! Esses foram os destaques de dezembro e do ano de 2024.